quinta-feira, 10 de julho de 2014

O jogo dos Inúmeros Erros


“Humilhante”, este foi o termo mais utilizado pelos meus colegas jornalistas nos últimos dias após a derrota da seleção brasileira para a seleção alemã por 7x1, na última terça-feira, dia 08, no Mineirão em Belo Horizonte.

Um time “apático e desnorteado” foi que milhões de brasileiros viram pelas telas dos televisores e dentro do estádio. Mas há muito o que se questionar por esse “fiasco” vivido pelos jogadores, entre eles, o emocional; a cobrança por parte da torcida e o desfalque do principal jogador; a convocação do elenco feita pelo técnico Luiz Felipe Scolari; e algo para se pensar - Como a divulgação da imprensa que realizou a cobertura da Copa favoreceu os adversários, que obtiveram todas as estatísticas, táticas, artimanhas, modelos de jogos, entre outras informações essenciais, que seriam as armas da seleção do Brasil, à disposição nas mídias e nos telejornais?

O time forte, com jogadores de expressão dentro e fora do país não pode ser considerado “fraco” como alguns disseram, ou que as escolhas foram mal feitas, entre outras afirmações. É certo que há inúmeras opções de jogadores espalhados pelo mundo e até mesmo atuantes no Brasil que o técnico Scolari poderia mesclar para fazer o “bolo render”, formando um time mais forte, coeso e preparado para a competição, mas acho que pela qualidade dos atuais jogadores brasileiros na ativa, a escolha torna-se um jogo, cuja a “sorte” faz o papel de maior colaboradora.

Agora não dá para voltar atrás, rever os erros, repensar o jogo e fazer melhor do que foi feito. O que nos resta é aceitar a derrota, erguer a cabeça e ver que a luta foi um time astuto, forte, centrado, contra um time “cego”, que não viu a rajada de gols ou o atropelamento sofrido em questão de minutos, pois deixou-se abater no momento que a bola tocou a rede pela primeira vez. O nervosismo e a ansiedade de reverter o placar fez com que o time fosse ao ataque, esquecendo que “a melhor arma de ataque é a defesa”.

A disputa pelo terceiro lugar, Brasil x Holanda, mais um sofrimento para os brasileiros e, com certeza, para os jogadores, que esperamos que se doem ao máximo, saindo de cabeça erguida, fortes, prontos para a próxima batalha que acontece do dia 11 de Outubro, no Super Clássico das Américas em Pequim, entre Brasil e Argentina. 


Após o término do mundial, é possível que o Técnico Luiz Felipe Scolari não seja mais o comandante da seleção, e de acordo com algumas emissoras, “Tite” é o nome mais cotado para assumir o lugar de Luiz Felipe. Dizem que o ex-técnico do Corinthians só aguarda um telefonema do presidente da CBF, José Maria Marin, para dizer "sim" ao cargo.

George da Mata - Jornalista / 14715-MG