“Humilhante”, este foi o termo
mais utilizado pelos meus colegas jornalistas nos últimos dias após a derrota
da seleção brasileira para a seleção alemã por 7x1, na última terça-feira, dia
08, no Mineirão em Belo Horizonte.
Um time “apático e desnorteado”
foi que milhões de brasileiros viram pelas telas dos televisores e dentro do
estádio. Mas há muito o que se questionar por esse “fiasco” vivido pelos
jogadores, entre eles, o emocional; a cobrança por parte da torcida e o
desfalque do principal jogador; a convocação do elenco feita pelo técnico Luiz
Felipe Scolari; e algo para se pensar - Como a divulgação da imprensa que
realizou a cobertura da Copa favoreceu os adversários, que obtiveram todas as
estatísticas, táticas, artimanhas, modelos de jogos, entre outras informações
essenciais, que seriam as armas da seleção do Brasil, à disposição nas mídias e
nos telejornais?
O time forte, com jogadores de
expressão dentro e fora do país não pode ser considerado “fraco” como alguns
disseram, ou que as escolhas foram mal feitas, entre outras afirmações. É certo
que há inúmeras opções de jogadores espalhados pelo mundo e até mesmo atuantes
no Brasil que o técnico Scolari poderia mesclar para fazer o “bolo render”, formando
um time mais forte, coeso e preparado para a competição, mas acho que pela
qualidade dos atuais jogadores brasileiros na ativa, a escolha torna-se um
jogo, cuja a “sorte” faz o papel de maior colaboradora.
Agora não dá para voltar atrás,
rever os erros, repensar o jogo e fazer melhor do que foi feito. O que nos
resta é aceitar a derrota, erguer a cabeça e ver que a luta foi um time astuto,
forte, centrado, contra um time “cego”, que não viu a rajada de gols ou o
atropelamento sofrido em questão de minutos, pois deixou-se abater no momento
que a bola tocou a rede pela primeira vez. O nervosismo e a ansiedade de reverter
o placar fez com que o time fosse ao ataque, esquecendo que “a melhor arma de
ataque é a defesa”.
A disputa pelo terceiro lugar,
Brasil x Holanda, mais um sofrimento para os brasileiros e, com certeza, para
os jogadores, que esperamos que se doem ao máximo, saindo de cabeça erguida,
fortes, prontos para a próxima batalha que acontece do dia 11 de Outubro, no
Super Clássico das Américas em Pequim, entre Brasil e Argentina.
Após o término do mundial, é
possível que o Técnico Luiz Felipe Scolari não seja mais o comandante da
seleção, e de acordo com algumas emissoras, “Tite” é o nome mais cotado para
assumir o lugar de Luiz Felipe. Dizem que o ex-técnico do Corinthians só aguarda
um telefonema do presidente da CBF, José Maria Marin, para dizer
"sim" ao cargo.
George da Mata - Jornalista / 14715-MG